"Consideremos, então, a soma total do nosso conhecimento acumulado como formando uma ilha, que designo por <<Ilha do Conhecimento>>. Por <<conhecimento>> entendo sobretudo o conhecimento científico e tecnológico, embora a Ilha também pudesse incluir todas as criações culturais e artísticas da Humanidade. Essa ilha está rodeada por um vasto oceano, o oceano inexplorado do desconhecido, que oculta inúmeros mistérios fascinantes. Mais adiante veremos se esse oceano se prolonga até ao infinito. Para já, basta imaginarmos que a Ilha do Conhecimento cresce, à medida que vamos descobrindo mais sobre o mundo e sobre nós próprios. Este crescimento segue, com frequência, um caminho muito incerto; a linha da costa delineia a fronteira irregular entre o conhecido e o desconhecido. Na verdade, esse crescimento pode, por vezes, retroceder quando as ideias antes aceites são abandonadas à luz de novas descobertas.
O crescimento da Ilha tem uma consequência surpreendente mas essencial. Ingenuamente, esperaríamos que, quanto mais conhecêssemos o mundo, mais perto nos encontraríamos de uma espécie de destino final, a que alguns chamam uma Teoria de Tudo e outros <<natureza última da realidade>>. No entanto, retomando a nossa metáfora, vemos que, à medida que a Ilha do Conhecimento cresce, o mesmo se passa com as margens da nossa ignorância, a fronteira entre o conhecido e o desconhecido: saber mais acerca do mundo não se aproxima minimamente de um destino final - cuja existência não passa de qualquer modo, de uma suposição esperançosa - levando-nos antes a mais perguntas e mistérios. Quanto mais sabemos, mais expostos ficamos à nossa ignorância e mais perguntas sabemos fazer."
Marcelo Gleiser em "A Ilha do Conhecimento"
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Pitágoras
Pitágoras
Pitágoras fundou uma escola com
fins políticos, religiosos e filosóficos, quando tinha perto de 50 anos de
idade.
Os pitagóricos concentravam-se
sobre quatro temas: a Aritmética, a Música, a Geometria e a Astronomia. Estes
quatro mathemata deram mais tarde
origem ao quadrivium medieval. A
aritmética tratava o estudo dos números naturais, suas classificações e
propriedades. A Música abordava as relações entre os números, a Astronomia
estava para a Geometria um pouco como a Música estava para a Aritmética:
enquanto uma estuda relações entre objetos, a outra dedica-se aos objetos em si.
Após três anos em que somente podiam ouvir as lições do mestre através de uma
cortina, os iniciados eram aceites no núcleo da sociedade.
Esta sociedade mística cumpria
alguns ritos estranhos aos nossos olhos. Por exemplo, não podiam apanhar objetos
que caíssem ao chão, não podiam comer feijão, e a razão para o vegetarianismo
prendia-se com a crença na transmigração das almas humanas para animais.
Conta-se que, um dia, Pitágoras, vendo um cão a ser espancado, interveio e
disse ao agressor: “Pára! Nesse animal vive a alma de um amigo meu. Reconheço-o
pela voz.”
O símbolo que utilizavam para se
reconhecerem era o pentagrama. De acordo com os preceitos desta organização
semissecreta, todas as suas descobertas eram atribuídas a Pitágoras. Não
podemos distinguir entre eles e os seus discípulos nesta matéria. Além disso,
Pitágoras não deixou textos escritos e o voto de segredo a que os discípulos
estavam sujeitos tornam a autoria dos resultados difícil de estabelecer. Assim,
quando escrevemos sobre Pitágoras, podemos estar a referir-nos a algum outro
protagonista desconhecido da sua agremiação.
Sobre a morte de Pitágoras também
não há certezas, mas conta-se que os pitagóricos se tornaram politicamente muito
poderosos e que uma revolta popular, por volta de 500 a.c. incendiou a
respetiva sede, matando muitos. Entre eles estaria o próprio Pitágoras.
A grande diferença entre os
pitagóricos e outras agremiações reside na apologia do saber, da Matemática em
particular. A ideia de que a natureza se lê e compreende com a mediação da
Matemática é pitagórica, “tudo é número” é a expressão atribuída a Pitágoras.
O nome de Pitágoras estará para sempre
associado ao teorema a que deu o nome. Todos aprendemos na escola que:
Um dia em Siracusa
Disse Pitágoras aos
netos:
“O quadrado da
hipotenusa
É igual à soma dos
quadrados dos catetos”.
Um triângulo diz-se retângulo se
um dos seus lados medir 90°, isto é, se for reto. Num tri6angulo retângulo os
lados menores chamam-se catetos e o maior chama-se hipotenusa. Este teorema diz
que se as medidas dos lados de um triângulo retângulo forem a, b e c então a2+b2=c2
. Se três números satisfazem esta relação, dizemos que formam um triplo
pitagórico.
Ora, triângulos retângulos,
nomeadamente os de dimensões 3,4,5 já eram utilizados no Egito havia muito
tempo, para traçar ângulos retos. Uma corda, com nós igualmente espaçados,
quando esticada formando um ângulo, de tal forma que os lados do triangulo
correspondente medissem 3,4 e 5 espaços entre nós, garantia que o ângulo entre
os lados menores era reto.
Os babilónios já conheciam os
triplos pitagóricos inscritos em placas de barro datadas de mil anos antes de
Pitágoras.
Texto adaptado de Coleção Jogos
com história
TALES – GRÉCIA ANTIGA
TALES – GRÉCIA ANTIGA
Tales, caminhando absorto em
observações astronómicas, caiu num poço. Uma mulher, que lhe valeu, riu-se e
criticou: “Como pode o sábio saber o que fazem as estrelas e desconhecer o chão
que pisa?”
Ainda hoje esta imagem ilustra o comportamento
dos estudiosos que se concentram excessivamente nas suas matérias.
Todos aprendemos na escola o
célebre Teorema de Tales, que diz respeito a uma proporcionalidade de
comprimentos de segmentos, quando duas retas concorrentes são cortadas por duas
retas paralelas.
Outros resultados há cuja
paternidade é atribuída a Tales. Alguns são tao evidentes, que não parecem
teoremas, como o que diz que todo o círculo é bissetado (isto é, dividido em
duas partes iguais) por qualquer diâmetro.
Outros teoremas são mais
sofisticados, como o que garante que todo o ângulo inscrito numa
semicircunferência é reto.
A Tales atribui-se também a
medição da altura de uma pirâmide egípcia, mediante o uso de uma pequena
estaca. Colocando a estaca verticalmente no chão Tales sabia que, à medida que
o movimento do sol vai projetando sombras de comprimentos diferentes, há uma
altura, fácil de determinar, em que a sombra mede tanto como a própria estaca.
Basta neste momento medir a sombra da pirâmide. Este método funciona, já que o
grande afastamento do sol nos permite assumir que os seus raios são paralelos.
Usando um conceito relacionado,
também estudado nas nossas escolas, as semelhanças de triângulos, Tales obteve
um método de estimar a distância a que um barco no mar se encontra da costa.
Conta-se também que previu a data de um eclipse lunar, o que leva a crer que
havia estudado seriamente os textos babilônicos.
Texto adaptado de Coleção Jogos
com história
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Representar um ponto dadas as suas coordenadas
Num referencial
cartesiano, a cada ponto do plano corresponde um par ordenado (x,y), a que chamamos coordenadas do ponto, sendo x a
abcissa do ponto e y a ordenada do ponto. Para
ler as coordenadas de um ponto B, traçam-se paralelas aos eixos
coordenados, partindo de B até encontrar o eixo das abcissas e o eixo das
ordenadas, B(-2,3). Para representar um
ponto, por exemplo, A(3,-2) marca-se o ponto de abcissa 3 no eixo das
abcissas (eixo Ox) e o ponto de ordenada -2 no eixo das ordenadas (eixo Oy). A
partir destes pontos traçam-se retas a tracejado paralelas aos eixos, sendo o
ponto de interceção destas retas paralelas o ponto que queremos representar.
Referencial Cartesiano
Referencial cartesiano:
É um sistema de dois eixos perpendiculares, com a mesma origem O. A unidade de
comprimento pode ser diferente nos dois eixos. Quando a unidade nos dois eixos
é a mesma, chama-se referencial monométrico ou eixo ortonormado. Ao eixo
horizontal chama-se o eixo das abcissas (eixo Ox). Ao eixo vertical chama-se o
eixo das ordenadas (eixo oy). Os eixos Ox e Oy chamam-se eixos coordenados.
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reta
Reta Real
Uma reta orientada
onde se ficam dois pontos, um associado ao número zero e outro associado ao
número 1 diz-se um eixo. A cada número corresponde um ponto. Ao número chama-se
abcissa do ponto. Ao ponto O chama-se origem do eixo. O segmento [OA] é a unidade de
comprimento escolhida. Estabelece-se assim uma correspondencia entre os números
e os pontos da reta. A cada número real corresponde um número da reta. Ao eixo
dá-se o nome de reta real.
domingo, 18 de outubro de 2015
Regras para resolver equações de primeiro grau
Uma equação é fogo para se resolver
É igualdade difícil e de grande porte
É necessário saber todas as regras
E até ter uma boa dose de sorte
A primeira coisa a ter em conta
Quando se olha uma equação
É ver se tem parênteses
É que umas têm e outras não
Se tiver, é por ai que tudo deve começar
Sinal "+" antes: fica tudo igual.
Mas tudo o que vem a seguir se deve trocar
Se antes do parênteses o "-" for o sinal.
A seguir... alerta com os denominadores
Todos têm que ter o mesmo para se poder avançar
Os sinais negativos antes de frações
São degraus onde podemos tropeçar.
É preciso não esquecer nenhum sinal
E estar atento ao coeficiente maroto
E se um termo não interessa de um lado
Muda-se o sinal e passa-se para o outro.
Quando a incógnita estiver sozinha
Podemos dar a tarefa por finda,
E sem esquecer o que foi feito
Escreve-se o conjunto solução.
É igualdade difícil e de grande porte
É necessário saber todas as regras
E até ter uma boa dose de sorte
A primeira coisa a ter em conta
Quando se olha uma equação
É ver se tem parênteses
É que umas têm e outras não
Se tiver, é por ai que tudo deve começar
Sinal "+" antes: fica tudo igual.
Mas tudo o que vem a seguir se deve trocar
Se antes do parênteses o "-" for o sinal.
A seguir... alerta com os denominadores
Todos têm que ter o mesmo para se poder avançar
Os sinais negativos antes de frações
São degraus onde podemos tropeçar.
É preciso não esquecer nenhum sinal
E estar atento ao coeficiente maroto
E se um termo não interessa de um lado
Muda-se o sinal e passa-se para o outro.
Quando a incógnita estiver sozinha
Podemos dar a tarefa por finda,
E sem esquecer o que foi feito
Escreve-se o conjunto solução.
sábado, 17 de outubro de 2015
A medida da muralha granítica - uma aplicação do Teorema dos triângulos semelhantes
O Sol (...) anunciou um tempo magnífico. Iam portanto (...) medir a altura, acima do nível do mar, do planalto da Grande Vista.
O engenheiro Cyrus Smith tinha-se munido de uma espécie de estaca retilínea, com o comprimento de uns 12 pés, que ele tinha medido tão exatamente quanto possível. Harbert trazia um fio de prumo que lhe tinha entregue Cyrus Smith, quer dizer, uma simples pera fixada na extremidade de um fio fexível.
Chegado a uma vintena de pés do bordo do cascalho, e a cerca de 500 pés da muralha de granito, que se elevava perpendicularmente ao solo, Cyrus Smith espetou a estaca cerca de dois pés na areia e conseguiu, por meio do fio de prumo, colocá-la perpendicularmente ao plano do horizonte.
Feito isso, recuou a distância necessária para que o raio visual, partindo do seu olho, passasse também pelo topo da vara e pelo cimo do planalto da Grande Vista. Depois marcou cuidadosamente este ponto com uma pequena estaca.
Dirigiu-se então a Harbert:
- Conheces os primeiros princípios da Geometria?
- Um pouco, senhor Cyrus - respondeu Harbert.
- E lembras-te bem quais são as propriedades de dois triângulos semelhantes?
- Sim - respondeu Harbert. Os seus lados homólogos são proporcionais.
- Pois bem, meu rapaz, acabo de construir dois triângulos semelhantes, ambos retângulos: o primeiro, o mais pequeno, tem por lados a vara perpendicular, a distância que separa a pequena estaca da vara, e o meu raio visual como hipotenusa; o segundo tem por lado a muralha perpendicular, cuja altura pretendemos medir, a distancia que separa a pequena estaca da base desta muralha, e o meu raio visual forma igualmente a sua hipotenusa, que até é o prolongamento da hipotenusa do primeiro triângulo.
- Ah, senhor Cyrus, compreendi! Assim, como a distância da estaca à vara é proporcional à distância da vara à base da falésia, do mesmo modo a altura da vara é proporcional à altura dessa falésia.
- É isso mesmo Herbert. E quando nós tivermos medido as duas primeiras distâncias, conhecida a altura da vara, nós teremos um cálculo de proporções a fazer, o que nos dará a altura da muralha e nos evitará o trabalho de a medir diretamente.
As duas distâncias horizontais foram medidas com o auxilio da vara, cujo comprimento acima da areia era exatamente 10 pés.
A primeira distância era de 15 pés entre a estaca e o ponto onde a vara estava espetada no solo. A segunda distância, entre a vara e a base da muralha, era de 500 pés.
Depois o engenheiro pegou uma pedra lisa, uma espécie de ardósia de xisto, onde era fácil escrever números por meio de uma concha aguçada. Estabeleceu a seguinte proporção:
Ficou então estabelecido que a falésia media 333 pés de altura.
O engenheiro Cyrus Smith tinha-se munido de uma espécie de estaca retilínea, com o comprimento de uns 12 pés, que ele tinha medido tão exatamente quanto possível. Harbert trazia um fio de prumo que lhe tinha entregue Cyrus Smith, quer dizer, uma simples pera fixada na extremidade de um fio fexível.
Chegado a uma vintena de pés do bordo do cascalho, e a cerca de 500 pés da muralha de granito, que se elevava perpendicularmente ao solo, Cyrus Smith espetou a estaca cerca de dois pés na areia e conseguiu, por meio do fio de prumo, colocá-la perpendicularmente ao plano do horizonte.
Feito isso, recuou a distância necessária para que o raio visual, partindo do seu olho, passasse também pelo topo da vara e pelo cimo do planalto da Grande Vista. Depois marcou cuidadosamente este ponto com uma pequena estaca.
Dirigiu-se então a Harbert:
- Conheces os primeiros princípios da Geometria?
- Um pouco, senhor Cyrus - respondeu Harbert.
- E lembras-te bem quais são as propriedades de dois triângulos semelhantes?
- Sim - respondeu Harbert. Os seus lados homólogos são proporcionais.
- Pois bem, meu rapaz, acabo de construir dois triângulos semelhantes, ambos retângulos: o primeiro, o mais pequeno, tem por lados a vara perpendicular, a distância que separa a pequena estaca da vara, e o meu raio visual como hipotenusa; o segundo tem por lado a muralha perpendicular, cuja altura pretendemos medir, a distancia que separa a pequena estaca da base desta muralha, e o meu raio visual forma igualmente a sua hipotenusa, que até é o prolongamento da hipotenusa do primeiro triângulo.
- Ah, senhor Cyrus, compreendi! Assim, como a distância da estaca à vara é proporcional à distância da vara à base da falésia, do mesmo modo a altura da vara é proporcional à altura dessa falésia.
- É isso mesmo Herbert. E quando nós tivermos medido as duas primeiras distâncias, conhecida a altura da vara, nós teremos um cálculo de proporções a fazer, o que nos dará a altura da muralha e nos evitará o trabalho de a medir diretamente.
As duas distâncias horizontais foram medidas com o auxilio da vara, cujo comprimento acima da areia era exatamente 10 pés.
A primeira distância era de 15 pés entre a estaca e o ponto onde a vara estava espetada no solo. A segunda distância, entre a vara e a base da muralha, era de 500 pés.
Depois o engenheiro pegou uma pedra lisa, uma espécie de ardósia de xisto, onde era fácil escrever números por meio de uma concha aguçada. Estabeleceu a seguinte proporção:
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proporções,
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Barreiro
United States
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
A zona criativa da matemática
Gostar
de matemática pode ser contagiante, sobretudo à medida que a aprofundamos e que
a compreendemos. Às vezes torna-se viciante. Mas como poderemos gostar de uma
disciplina que reconhecidamente se tornou, ao longo do tempo, um problema para
a grande maioria dos alunos? Talvez compreendendo a sua essência que é afinal
onde tudo começa. Talvez até nos apaixonemos…
Por
esse motivo, o meu trabalho tem vindo a emergir na tentativa de promover uma
abordagem à matemática, revelando que a disciplina é um universo de novidades e
descobertas.
As
experiências profissionais que nos são proporcionadas ao longo da vida servem
não somente para transmitir conhecimento aos alunos, mas também para
aprendermos, evoluindo no nosso conhecimento profissional e sentido pedagógico.
Talvez esteja na matemática o zénite desses conhecimentos e da sua aplicação;
talvez assim possamos alterar o desempenho dos nossos alunos melhorando o seu empenho
na disciplina.
As
dificuldades que diariamente enfrentamos quando lecionamos a disciplina de
matemática colocam-nos um desafio que (quantas vezes) vai para além da aula e
vive connosco um quotidiano de ansiedade. A maioria dos alunos sempre que enfrentam
um problema de carácter mais abstrato, deixam-nos perguntas pertinentes, que também
colocamos a nós próprios. Uma delas, quiçá a de maior simplicidade e que
pairará no espírito de muitos alunos e professores: Porque é tao difícil ensinar
e aprender matemática?
É
certo que, também nós, quando nos iniciámos no universo que é a matemática,
deparámos com dificuldades quantas vezes acrescidas. As recordações das aprendizagens
neste vasto universo ainda hoje perduram, reforçando que trabalhar apenas situações
concretas é muito limitador, pois é no raciocínio abstrato, para além do
cálculo numérico, que tudo começa: É a zona criativa da matemática.
Talvez
assim seja possível alimentar o espirito dos alunos, que connosco vão evoluindo
no dia a dia, com a importância acrescida de certas tarefas porque
proporcionadoras de mais-valias no seu conhecimento e promotoras de maior
interesse pela própria disciplina, proporcionando-lhes em concomitância um
maior rendimento.
Julgamos
que “espicaçar a alma questionadora” que se encontra em cada aluno poderá ser o
cerne do processo de aprendizagem, já que, a cada espaço de novidade emergem
novos espíritos inovadores e criativos.
A
motivação em matemática é uma questão complexa. Numa era em que a disciplina é
encarada pelos alunos não como a ciência das ciências, mas a disciplina que os
derrubará, a sua desmotivação é patente e reflete-se nos resultados das
avaliações tal como no comportamento em sala de aula.
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